8 perguntas para o investidor
1. Para si, o que é mais desafiador enquanto um investidor?
O mais desafiador de ser uma investidora é sem dúvida a incerteza do amanhã, é o não saber o que virá, se irei conseguir concretizar todos os objetivos propostos. No caso específico dos advogados que trabalham por conta própria há sempre uma pergunta que não cala” este mês faturarei o suficiente para pagar as minhas despesas e proporcionar estabilidade á minha família. Daí a necessidade de blindar a mente e focar nos objetivos.

2. Como se tornou um investidor? Pode partilhar a sua breve história?
A Alexandra investidora/empreendedora surgiu na sequência da insatisfação de anos e anos a trabalhar por conta de outrem em escritórios e Sociedade de Advogados. O que me levou a deixar tudo e arriscar foi o facto de em todos os locais para onde ia trabalhar tinha excelente desempenho e isso levava a que a entidade empregadora quisesse que me mantivesse sempre nesse local. Só que chegou a uma determinada altura e pensei não é isto que eu quero para mim, receber um prémio no final do ano e um diploma. Com bastante medo deixei o certo, pelo incerto. Hoje em dia só me arrependo de não ter começado mais cedo.

3. Desde quando você investe? Em que áreas ou sector já investiu?
Comecei a trabalhar por conta própria/empreender em 2017.Na área da advocacia. Inicialmente comecei por trabalhar em diversas áreas do Direito, hoje em dia dedico a á do Direito Migratório, Nacionalidade Portuguesa e todos os assuntos correlacionados nomeadamente processo de casamento, transcrição do mesmo, divórcio, responsabilidade parental e outros.

4. Como avalia o seu perfil como investidor? Perfil conservador, moderado ou arrojado? E como é que isto tem impacto das suas decisões de investimentos?
Eu estou entre o perfil conservadora e moderada. Penso que esteja relacionado à minha área de atuação, sendo certo que tenho consciência de que se fosse um pouco mais arrojada, teria um maior impacto no meu negócio no sentido positivo. Mas estamos aqui para melhorar a cada dia.

5. Que história ou lição teve mais significado para si enquanto investidor?
Não tenho uma única lição com mais significado, tenho várias lições todos os dias como investidora, uma delas é estar com a mente desperta e aberta para aprender sem julgamento, com qualquer pessoa que se cruze no meu caminho, no sentido de fazer uma triagem daquilo que serve ou não para alavancar a nossa vida e o nosso negócio.

6. Que livro teve maior impacto em sua carreira enquanto investidor até agora? Você pode contar uma breve história de como esse livro impactou sua carreira?
Tenho de falar de dois livros:
– DNA Milionário, da Elaine Ourives, onde aprendemos imenso sobre frequência, vibração e reprogramação da mente.
– Pai Rico, Pai Pobre, de Robert T. Kiyosaki, que me levou a olhar para o dinheiro e os negócios de forma totalmente diferente.

Ambos os livros fizeram alterar completamente a visão de eu tinha sobre o dinheiro, bem como a descoberta da força interior que cada um de nós possuí, sendo que muitas vezes pensamos que tudo está fora de nós, mas a verdade é que está tudo dentro. E isso são ensinamentos que nós não aprendemos na escola e nem na faculdade.

7. Quais são os principais erros que os investidores iniciantes devem evitar?
O principal erro talvez seja a pressa de chegar ao objetivo final, bem como esperar o momento certo para agir.
Pois a pressa é inimiga da perfeição e com certeza levará à frustração e o momento certo não existe.
O momento certo é o desconforto, assim que chegar devemos agir.

8. Se você pudesse dar apenas um conselho para um jovem investidor, o que você diria a ele?
Diria para blindarem a mente, através de formações, livros, workshops e hábitos saudáveis pois uma pessoa com a mente forte, não se abala com os imprevistos e riscos decorrentes da vida de um investidor/empreendedor.

Alexandra Tavares
Advogada
Escritório de Advogados

Portugal